Depois de ter me sentido um pouco mal nas Termas de Puritama, em razão da altitude, eu estava em dúvida se iria ou não à caminhada nas cornisas do Vale da Morte. Mas acabei indo, afinal de contas eu já havia melhorado um pouco e a altitude seria menor. Iríamos a no máximo 3000m.
Saímos do hotel com nosso cantil cheio de chá de coca gelado e a van nos levou pela mesma estrada que havíamos ido ao Valle de La Muerte. As crianças – Isabella, Olívia e João – estavam curiosas para andar no deserto!
A caminhada que faríamos seria em quatro etapas: primeiro no meio do deserto, depois junto das escarpas do Vale da Morte (as cornisas), desceríamos uma duna e finalmente caminharíamos um pouco dentro do vale.
A van parou no meio do nada – se bem que no deserto, qualquer lugar é no meio do nada 🙂
Começamos a andar em uma paisagem que era digna de outro planeta. Parecia as fotos que vemos no site da NASA quando mostram uma nova sonda explorando algum dos nossos planetas vizinhos. Aqui ou ali se via um arbustinho ou pegadas de algum animal ou pássaro.
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Andamos por uma meia hora e chegou a fatídica hora de conhecer o banheiro Inca, como os guias falavam. Onde estava? Ali, atrás da moita ou daquelas pedras. É só escolher! Lembram que a gente falou que no deserto banheiro é luxo? Pois é. Tivemos que usar a moita desta vez. Ainda bem que tínhamos lenços umedecidos e um saquinho para lixo na mochila!
Andamos mais um pouco e chegamos à borda da escarpa - a cornisa. Impressionante mais uma vez ver o Valle de La Muerte lá de cima. Estávamos caminhando pela beirada do vale que havíamos visto na manhã anterior.
No chão havia placas de gesso cristalizado que faziam um barulho de pedra oca a cada passo. Mais uma das coisas surreais do Atacama.
Fomos caminhando e nem vimos o tempo ou a distância passar, até que o Carlos, o guia, falou: é aqui que descemos.
Como assim, foi o que pensamos, é IMPOSSÍVEL descer por aqui! Achávamos que ele estava de brincadeira, mas não. Olhávamos para baixo e o que víamos era uma diferença de quase três metros onde estávamos e onde deveríamos seguir o caminho, e mais abaixo um morro de areia cravejado de pedras. Então ele se explicou melhor. A gente desce até o próximo nível e continua a caminhada Ao lado da escarpa, até chegar à duna.
Descer foi bem mais fácil do que parecia. Afinal de contas, pra baixo todo santo ajuda, não é mesmo?
E lá fomos nós pela beirada da escarpa até chegar ao outro ponto. A descida na areia era bastante íngreme. Demorou um pouco até eu e a Isabella pegarmos o jeito, mas era só imaginar que se estávamos descendo uma escada. Nossos pés eram engolidos pela areia até o tornozelo, o que nos dava estabilidade para dar o próximo passo. Quando vimos as outras crianças estavam correndo duna abaixo, e nós também, já indo bem rapidinho.
Mas o fundo do vale ainda estava distante. Agora iríamos caminhar um pouco pelo cume da duna. A Isabella ficou meio apavorada, não sabia como ir, afinal de contas, parecia que estávamos caminhando em cima de um telhado. Ela quis ir se arrastando, mas o vento que levantava a areia não deixava. Ela deu a mão e foi firme adiante, até o ponto em que descemos ao lado da duna, mais uma vez, como se estivéssemos descendo uma escada, e desta vez ela desceu correndo!
As crianças adoraram, tanto que quando chegamos lá embaixo começaram a escalar a duna só pra descer novamente.
Os adultos ficaram com um olho nos pequenos e o outro no pessoal que fazia sandboard um pouco mais adiante. Aproveitamos para tirar a areia dos sapatos. Incrível como tínhamos tanta areia nos pés!
Outra pausa para o banheiro foi necessária – mais um baño Inca – e retomamos a caminhada dentro do Valle de La Muerte até a van.
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Quando terminamos a caminhada falamos que fomos neste passeio sem ter muita ideia de como seria e se tivéssemos sabido de antemão, provavelmente teríamos desistido, pois parecia muito radical - descemos nada menos que 100 metros de dunas, altura aproximada de um prédio de mais de 20 andares!!! -, mas na verdade foi incrível. E cada passeio que fazíamos passava a ser o favorito da Isabella.
Voltamos para o hotel e fomos aproveitar a piscina, antes de jantar e cair na cama!
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