Uma das nossas maiores preocupações com a viagem ao Deserto do Atacama era a altitude e principalmente se a Isabella sentiria alguma coisa. Para nossa sorte ela passou super bem 🙂
Mas por outro lado, com os adultos não foi a mesma coisa...
Eu fui a que mais sofri (mas que fique claro que amei a viagem e voltaria em um piscar de olhos!) e por isso gostaria de passar toda a minha experiência, sem esconder nadinha 😉 falando sobre o que você precisa saber para passar bem e evitar estes incômodos.
A altitude já me pegou na estrada de Calama para San Pedro (quando passamos pelos 3000 metros acima do nível do mar) então vi que teria problemas. O que eu senti na viagem? Dor de cabeça e náusea e para esses o melhor a fazer é tomar água, mas aos poucos, não adianta virar uma garrafa de uma vez só. Um, dois goles a cada 5 minutos. No hotel eles até serviam chá de coca, mas diziam que o melhor era água mesmo! No dia que mais me senti mal, na primeira vez que fomos a 3500m, nas Termas de Puritama, tomei muito chá de coca (demais!) e posso dizer que ela tem um efeito laxativo poderoso!
Outra coisa que eu e o Luciano sentimos foi a barriga inflada, eu parecia que estava grávida! Fomos à farmácia e a atendente nos disse que era um sintoma bem comum em função da altitude e que um antigases resolveria. E resolveu!
A pele dos três secou bastante, mas nada que um hidratante não resolvesse.
Lemos muito sobre a necessidade de levar colírio e até usamos, mas bem menos do que achávamos que precisaríamos.
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Aconselhamos levarem de casa um kit mais ou menos assim:
*Remédios: para náusea, dor de cabeça (eu utilizei os 2 quando fiquei pior e melhorei bastante!) e antigases.
*Hidratante
*Colírio
*Protetor solar
*Protetor labial
*Soro fisiológico (tipo Sorine), se as narinas ficarem muito secas
*Chapéu ou boné
Também recomendamos consultar seu médico antes da viagem. Nós três fizemos isso e assim viajamos mais tranquilos! Perguntamos sobre algum remédio para o mal de altitude e que poderia auxiliar na aclimatação e a recomendação foi de não tomar remédio, mas dar tempo ao corpo para se acostumar e ficarmos bem hidratados.
Por isso, durante a viagem o melhor a fazer é ir devagar. Mas como assim? San Pedro está a 2500m acima do nível do mar e além de ir devagar literalmente, sem fazer muito esforço físico nos primeiros dias, é bom agendar os passeios de maneira que a cada dia a gente vá um pouco mais alto. Por exemplo, na primeira vez que fomos a 3500m eu passei mal, como falei antes, mas foi só voltar para San Pedro que melhorei. Naquela tarde fizemos outro passeio, a 3000m e não senti nada. No dia seguinte fomos a 3600m e já estava aclimatada - não senti nada. Chegamos a até 4800m na estrada ao Salar de Tara e não sentimos nada. Só o Luciano ficou um pouco nauseado nesse passeio, mas ele exagerou na velocidade da caminhada!
Seguro Viagem vale a pena?
Seguro viagem a gente não quer usar, pois se precisarmos, quer dizer que deu algum imprevisto na viagem. Nós nunca viajamos sem seguro viagem, pois no exterior qualquer atendimento pode custar uma fortuna. Usamos a WorldNomads que tem planos excelentes para famílias, com coberturas excelentes.
Como já falamos nos posts, em vários passeios não há banheiros. Como fazer então? Procurar um lugar reservado e usar o baño Inca, ou seja, a natureza mesmo. Nós só usamos para xixi e, por isso é bom levar um pouco de papel higiênico junto e um saquinho plástico para servir de lixo. Deixar papel higiênico voando pelo deserto não é legal.
A pequena não sentiu absolutamente nada, além de muita felicidade de estar naquele lugar tão diferente e que ela imaginou enquanto a gente preparava a viagem.
Boa viagem 🙂
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