Pois é, a gente tenta, mas às vezes é impossível não entrar em uma fria. E quando é de livre e espontânea vontade...
Então, a maior fria em que nos metemos em uma viagem foi bem literal mesmo: 20 graus abaixo de zero! Não foi na Escandinávia nem no Valle Nevado. Foi em Canela, aqui na Serra Gaúcha mesmo, no Mundo Gelado.
Vamos contar como isso aconteceu.
Nossa ideia original era ir a Canela prestigiar o encontro das blogueiras do As Passeadeiras, Café Viagem, Felipe o Pequeno Viajante, Viagens que Sonhamos, Viagem Simplesmente e Vou Viajar, quando elas falariam de viagem em família, no Hotel Laje de Pedra, em um sábado a tarde. Porém quando ficaram sabendo que iríamos, nos convidaram para participar das outras atividades também, e é claro que a gente aceitou!
E foi assim que nos metemos nessa fria 🙂
Pois então, agora vamos contar como é o Mundo Gelado em Canela.
O Mundo Gelado fica na estrada a caminho da Cascata do Caracol e do Parque da Ferradura, a uns 15 minutos do centro de Canela. Chegando lá somos convidados a colocar os casacos e luvas que eles oferecem para aguentar o frio.
É recomendado escolher um casaco de uma numeração um pouco maior do que a usamos em nossas roupas comuns para que ele feche melhor e assim, nos proteja mais.
Com os casacos colocados, assistimos a um vídeo falando da origem do Mundo Gelado – enquanto isso os casacos vão formando uma barreira de proteção contra o frio.
Tudo começou com a descoberta de uma fenda que liga Canela diretamente à Antártida (por isso o frio polar que faz por lá) e Floc, um bichinho simpático que apareceu junto com a fenda. O Mundo Gelado foi então construído para que o Floc se sentisse em casa. O vídeo é curtinho e as crianças adoram, pois explica tudo de uma maneira bem lúdica.
Logo depois a porta é aberta e entramos em uma caverna gelada.
De início parece até um pouco difícil de respirar, mas logo nos acostumamos.
Vemos estalactites e estalagmites, um mamute, o Olaf e entramos em uma grande área com diversas esculturas de gelo e alguns móveis também de gelo.
Sim. Podemos sentar em uma poltrona, deitar em uma cama de gelo e até mesmo um vaso sanitário – mas esse não dá pra usar!!
Os friorentos não aguentam e logo querem ir embora, mas tem quem não quer sair de lá, como a Isabella, que sentou no sofá, na poltrona, deitou na cama e até mesmo na privada.
Curtiu as esculturas e, na hora de sair, quis repetir. Como os casacos estavam dando conta, ficamos mais uns minutinhos lá dentro, até que as pernas começaram a reclamar.
No total ficamos 9 minutos na caverna, a 20 graus abaixo de zero – vai dizer que não é uma fria e tanto - mas a pequena adorou!
Na saída pudemos ver a fenda por onde o Floc chegou.
Ali também tem uma lojinha para quem quiser levá-lo para casa, uma sorveteria (claro) e café, para quem deseja se esquentar.
Vale a pena aproveitar e já conhecer a Casa do Capitão Jack, que é ao lado do Mundo Gelado. Ali há uma exposição com réplicas de navios de várias épocas e artefatos reais usados em navegação. Nos lembrou um pouco o Museu Marítimo de Bergen, na Noruega. A visita pode ser rapidinha ou demorada, depende do nível de interesse - os pequenos adoram.
Para informações sobre preços dos ingressos e horário, visite o site oficial do Parque Mundo Gelado.
Agradecemos ao Parque Mundo Gelado pela cortesia para visitar estas atrações.
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