Em julho de 2019 fizemos uma viagem de 14 dias a Portugal. Nos primeiros dias, ficamos em Lisboa e nesse post aqui vamos mostrar o que fazer em Lisboa, ou melhor, um roteiro de 4 dias em Lisboa.
Fizemos tudo com bastante calma e visitamos tudo o que queríamos. Não foi nossa primeira vez em Lisboa, já havíamos passado 24 horas na cidade antes, quando visitamos os pontos mais conhecidos. Nessa última viagem, claro que revisitamos esses lugares, mas com muito mais calma.
Aqui mostramos o que fazer além de Lisboa, em um roteiro de 14 dias em Portugal.
Chegando em Lisboa
Uber no aeroporto de Lisboa
Chegamos em Lisboa as 6 da manhã (pegamos o voo da LATAM de São Paulo a Lisboa). A chegada foi bem tranquila. Achamos que a melhor opção era pegar um Uber do aeroporto de Lisboa até o hotel – o valor é bem em conta.
Para que você não se atrapalhe como a gente, saia do desembarque, vire à direita, suba para o piso de embarque (escadas em frente ao quiosque da Vodafone), vire à esquerda, saia do terminal e siga em frente até o estacionamento que fica logo após a parada de ônibus. É ali que você deverá esperar o seu Uber. Querendo, e estando com poucas malas, dá para ir de metrô do aeroporto para o hotel.
Se chegar pela manhã, como a gente, faça o check-in (deixe as malas no hotel) e tome café da manhã em um lugar próximo (se ficar no hotel que ficamos, o Júpiter Hotel Lisboa, que recomendamos muito, vá na a Lab – Padaria Portuguesa, é uma excelente opção - em qualidade e preço).
Roteiro de 4 dias em Lisboa
Dia 1 – Baixa
Depois do café da manhã, comece o dia no Mirador de São Pedro de Alcântara, para a primeira vista de cima do centro de Lisboa. Depois vá caminhando até o Convento do Carmo.
Pegue o Elevador de Santa Justa (se a fila permitir), ou faça como nós e vá a pé até a Baixa (o centro de Lisboa) e explore a região da Rua Augusta indo em direção à Praça do Comércio.
Para repor as energias e experimentar o primeiro pastel de nata, faça uma parada na confeitaria Natas de Lisboa. Se ainda estiver como fome, experimente o Pastel de Bacalhau (na verdade um bolinho de bacalhau, recheado com queijo da Serra da Estrela) na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau.
Aprecie a vista da Praça do Comércio e siga para o Mercado da Ribeira, o TimeOut Market, para um almoço tarde.
Escolha entre as muitas opções (o hot dog de polvo do Sea Me é incrível, assim como qualquer uma das opções dos chefs estrelados, cujos restaurantes ficam na parede dos fundos do Mercado).
Para sobremesa pegue alguns pastéis de nata da Manteigaria.
Aqui contamos qual é o melhor pastel de nata de Lisboa.
Se essa for a sua única visita ao TimeOut Market, compre algumas latas de sardinhas e outros peixes na Conserveira de Lisboa, para aproveitar durante a viagem, em um piquenique, e algumas outras para trazer para casa e como lembranças de viagens pra família (podem ser trazidas na mala despachada sem problema).
Volte ao hotel para descansar e depois jantar. Nós passamos no supermercado e compramos algumas coisas para fazer um lanche no hotel mesmo.
Dia 2 – o Tejo, pastéis de Belém e arquitetura
A maneira mais rápida de chegar à Torre de Belém é de Uber. De lá caminhe pelo Tejo até o Padrão dos Descobrimentos e atravesse a rua para conhecer o Museu Arqueológico e Mosteiro dos Jerônimos.
Faça as contas, se você quiser entrar em todas essas atrações, pode ser que o Lisboa Card seja vantajoso e também vai ter acesso ilimitado ao transporte público durante a validade do cartão.
No Mosteiro dos Jerônimos, não fique na fila a toa. Preste atenção pois há duas filas – uma para comprar o ingresso e outra para acessar o mosteiro.
Depois de passar um bom tempo apreciando a arquitetura do mosteiro, é hora de enfrentar fila para experimentar o famoso Pastel de Belém. A receita é a mesma desde a inauguração da casa lá em 1837 e – honestamente – poderiam dar uma alterada. Nossa opinião sobre os pastéis de Belém está aqui.
Você pode comer lá mesmo, mas recomendamos pegar alguns e comer na praça em frente.
Com as energias recarregadas, continue a pé até o MAAT (Museu de Artes, Arquitetura e Tecnologia) – na beira do Tejo.
Se houver interesse, antes de chegar ao MAAT, passe no Museu dos Coches – um museu de carruagens.
No MAAT não deixe de subir ao topo do prédio. A vista para a Ponte 25 de Abril é excelente.
Pegue um Uber e dê uma passada na LX Factory – uma área de galpões revitalizada com muitos restaurantes e lojas bacanas e na moda.
Querendo um sorvete (ou melhor, um gelatto) e um passeio por uma parte bem pitoresca de Lisboa, vá até a Nanarella. Pegue seu gelatto e siga a pé da Alta até a Baixa. O caminho você vai definindo pela rua que achar mais charmosa (com uma ajuda do Google Maps, é claro).
A essa altura as pernas já vão estar andando sozinhas, então é melhor voltar para o hotel.
Para jantar escolha algum restaurante da redondeza do hotel, ou algum outro que você tenha descoberto visitando outros blogs 😉 Como gostamos de fazer um lanche à noite, e conhecer supermercados, nossas jantas eram, em sua maioria, coisinhas que comprávamos e comíamos no quarto - um pão fresquinho, queijo e algumas latas da Conserveira de Lisboa era tudo o que precisávamos!
Mas se você estiver procurando dicas de restaurantes, aqui tem uma lista com os melhores de Lisboa.
Dia 3 – Parque das Nações
Pegue o metrô e vá até a Estação do Oriente e siga a pé para o Parque das Nações.
Para comprar o tíquete do metrô, você vai gastar, na primeira vez, um pouco mais pois vai ter que pagar, além da tarifa do transporte, pelo bilhete físico – faça as contas de quantas viagens planeja fazer e já carregue o bilhete com um valor mais alto. Mantendo o bilhete físico, nas próximas viagens, se necessário, é só recarregar.
No parque das nações, nossa sugestão é visitar o Pavilhão do Conhecimento (um museu de ciência e tecnologia voltado para crianças, mas também interessante para os adultos) e o Oceanário.
Em frente ao Pavilhão do Conhecimento há uma área com diversos restaurantes. Se a ideia for apenas matar a fome, o McDonald’s vai ser a opção mais rápida. Saudade de casa? Tem uma churrascaria também ali.
O Oceanário não é muito grande, mas você certamente vai ficar um bom tempo lá.
Na volta, dê uma passada no centro Comercial Vasco da Gama se a intenção for fazer algumas compras. Do Oceanário até lá, o caminho mais bonito é pela beira do rio. Você também pode optar por usar o teleférico de Lisboa, mas a caminhada da estação norte até o centro comercial é maior do que a partir do Oceanário.
Volte ao hotel de metrô.
Para jantar recomendamos muito o Petisco Saloio. Mas, programe-se para, no dia anterior, ligar e fazer uma reserva.
Dia 4 – Castelo de São Jorge, Alfama e uma esticada a Queluz e Sintra
Já que pra baixo todo santo ajuda, vá de Uber até o Castelo de São Jorge (assim você evita subir as ladeiras da Alfama).
Aprecie as vistas lá de cima (dá pra ver Lisboa quase que inteira) e o Tejo.
No caminho de volta à Baixa, passe na Pastelaria Santo Antônio. É de lá o melhor pastel de nata de Lisboa de 2019.
Em seguida siga até a Sé de Lisboa (a catedral). No caminho muitas oportunidades de fotos com os famosos bondes passando na rua – você está na Alfama.
Cruzando mais uma vez a Baixa vá até o Rossio, na verdade a Praça Dom Pedro IV, conheça a estação do Rossio e ande mais um pouco até a Avenida da Liberdade.
Já vai ser meio da tarde. Pegue um metrô (ou Uber) até o aeroporto e retire o carro alugado.
Se você pretende ficar mais dias em Lisboa, o restante desse dia pode ser feito no dia seguinte, e com mais calma.
Siga até o Palácio de Queluz - a residência de verão da família real portuguesa até 1807 (a visita aos jardins é muito bacana) e depois a Sintra (se sua vontade for conhecer apenas a cidade e não os castelos).
Quer saber como é ver o sol se pôr no atlântico? Siga para Azenhas do Mar (as fotos são mais bonitas que pessoalmente) e depois para o Cabo da Roca – o ponto mais a oeste da Europa continental.
Na volta, recomendamos jantar em Cascais.
Aqui estão nossas dicas de o que fazer em Lisboa, em um roteiro de 4 dias, caminhando muito e sem muita obrigação de bater ponto nesse ou naquele lugar. Gostamos de sentir a cidade assim, passeando de um ponto a outro por caminhos não bem definidos, pois são por eles que acabamos nos deparando com algumas surpresas. Pode ser uma rua qualquer, mas é uma rua qualquer que você encontrou e que você achou muito legal, não um ponto lotado de gente que talvez você nem ache lá grandes coisas!
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