Dando continuidade ao relato da nossa viagem pela Nova Inglaterra no outono, no quinto e sexto dias ficamos apenas em Vermont, então podemos dizer que neste post vamos falar sobre o que fazer em Vermont.
Dia 1 – Peru, Weston, Grafton, Woodstock e Montpelier
Como falamos nos posts anteriores, a foliage havia nos decepcionado em Vermont até então, mas refizemos os planos para usar estradas secundárias e tentar ver algumas árvores coloridas.
Saímos de Peru em direção a Weston por uma estrada pequena que logo deixou de ter pavimento.
Em pouco mais de vinte minutos chegamos a Weston, onde nosso objetivo era conhecer a The Vermont Country Store. O que tem de especial? Tudo! Esta loja é o principal exemplo de uma country store, ou seja, uma loja que tem de tudo para suprir as necessidades locais. É o que seria um hipermercado nos anos 50! De produtos alimentícios a ferramentas, brinquedos, itens para cozinha, roupas, produtos de higiene, enfim, muita coisa e a maioria delas com marcas (e embalagens) daquela época. Claro que não conhecíamos muitas, mas a experiência foi muito bacana. É um contraste enorme aos hipermercados modernos americanos como Target e Walmart! Como estávamos em Vermont, destaque especial para a seção de maple syrup.
Ainda demos uma volta pela cidade (bem rápida, pois é minúscula) e seguimos para Grafton, mais uma vez por estradas secundárias e de terra.
Internet ilimitada na viagem
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Neste trecho vimos mais do que procurávamos: muitas árvores com folhas coloridas. A cada 100 metros a gente parava para fotos!
Dica: baixe os mapas offline no Google Maps ainda em casa ou no hotel, pois a cobertura de 4G ou 3G é bastante deficiente, mesmo usando um chip local. Muitas vezes a gente ficou completamente sem sinal, mas como tínhamos os mapas baixados (e sabíamos que estradas pegar) não tivemos problema.
Grafton também é minúscula e logo que chegamos já deu para ver tudo. Compramos alguns queijos na Grafton Village Store (o Cheddar deles é excelente) e seguimos viagem – afinal era uma road trip.
Depois de Grafton passamos por Chester e continuamos em direção a Woodstok, antes passando no Jenne Farm Viewpoint, em Reading.
Jenne farm é uma fazenda privada, mas o acesso a ela tem uma das vistas mais famosas e típicas de Vermont. Uma pena que pegamos a foliage já depois do pico, pois as fotos que vimos eram incríveis. Mesmo assim, foi bem bacana.
Jenne Farm Viewpoint
Em Woodstock estacionamos em frente a praça e demos uma volta pela cidade, que é bem o que imaginamos de uma cidade da Nova Inglaterra, com ponte coberta, coreto, lojas e cafés agradáveis. Era hora do almoço e aproveitamos o dia ensolarado para fazer um piquenique na praça mesmo.
Depois do almoço passamos por Taftsville – e pela ponte coberta – e seguimos a Pomfret, para visitar uma sugar house e fábrica de cheddar.
Sugar house é onde fazem maple syrup – aquele xarope que os americanos e canadenses colocam em cima das panquecas no café da manhã. Não era época de produção, mas pudemos conhecer todo o processo (desde o colhimento da seiva das árvores até como é finalizada).
Tem degustação de maple syrup (produzida na fazenda) e de cheddar (também produzido lá). São ótimos presentes, até mesmo o queijo, pois é embalado em cera e pode ficar até duas semanas sem refrigeração. Claro que trouxemos maple syrup e alguns pedaços de cheddar para casa.
De lá seguimos até outro ponto para foto que representa uma típica paisagem de Vermont: Sleepy Hollow Farm. Também uma propriedade privada, com acesso proibido, mas o que nos interessava era a vista da estrada mesmo!
Continuando por estradas de terra passamos por Barnard (mais uma country store, mas bem mais simples que as outras), paramos na beira da estrada em Granville para fotografar cachoeiras (e esticar as pernas), desviamos da estrada principal para Warren (mais uma country store e ponte coberta) e paramos em Waitsfield para conhecer a ponte coberta que acompanhávamos ao vivo de casa. Até nos gravamos passando por ela 🙂
Chegamos em Montpelier, a pequena capital de Vermont, ao anoitecer. Mais uma vez passamos no supermercado e fomos para o hotel, o Comfort Inn and Suites Montpelier.
Na viagem pelo sudoeste americano também fizemos a maioria das refeições à noite no hotel, pois é uma forma de economizar bastante com comida e já ir descansando, pois vamos arrumando as coisas e planejando o próximo dia.
Dia 2 – Vermont: Stowe, Burlington e Montpelier
Logo cedo a primeira parada: a fábrica de sorvetes Ben&Jerry’s.
Somos fãs dos sabores da Ben&Jerry’s (embora também façamos sorvetes em casa) e não dava para deixar uma visita à fábrica original de lado. Uma pena que era sábado e a fábrica não estava funcionando, mas mesmo assim pudemos conhecer todo o processo de produção. Sem fotos da linha de produção, pois são proibidas. O passeio custa 8 dólares e ao final tem uma degustação de sorvete. Se não for o do seu agrado, ou quiser mais, tem um ponto de venda ali mesmo! Ainda visitamos o cemitério de sabores, onde descansam em paz os sabores que deixaram de ser produzidos.
Além do maple syrup, Vermont é conhecido pelos excelentes queijo cheddar, então fomos conhecer a Cabot, uma cooperativa de produção de queijos existente desde 1919. Dizem ter o melhor cheddar do mundo – e deve ser. São vários tipos disponíveis para degustação (sem custo), mas temos certeza que vai ser difícil resistir e não comprar alguns (para comer durante a viagem). São um lanche muito bom (procure os que são embalados em porções individuais).
A próxima parada também foi relacionada a comida: a Cold Hollow Cider Mill. Fomos ver como é feita a apple cider (suco de maçã não filtrado que pode conter especiarias) e experimentar as apple cider donuts.
As maçãs são trituradas e prensadas, e o suco filtrado
Seguindo para Stowe passamos pela Goldbrooke covered bridge.
Stowe estava bastante movimentada, mas conseguimos estacionar sem problema e demos uma volta pela cidade, que também é pequena. Quem tiver disposição pode fazer a Sunset Rock Trail, uma trilha até uma parte mais alta da montanha – nós fizemos apenas um pequeno trecho e já nos demos por satisfeitos, pois não precisávamos ver a vista lá de cima (a foliage já não estava tão bonita). Indo embora paramos para a foto característica da cidade com a igreja branca entre as árvores.
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Seguimos pela Mountain Road em direção a Smugler’s Notch, uma estação de esqui, ainda sem neve. Nosso objetivo, quando ainda estávamos em casa, era tentar pegar essa parte da estrada no auge da foliage, que seria incrível, pois as fotos que vimos eram de cair o queixo. Mas como já falamos algumas vezes, não tivemos essa sorte. Pegamos a região quase completamente pelada! No início bateu uma decepção, mas depois deu pra ver beleza naquilo tudo. A estrada fica estreita e em alguns pontos passa penas um carro por vez, em razão das pedras ao longo do caminho. Paramos e escalamos algumas das pedras. Foi uma grande diversão e acabamos mal tirando fotos. Sabe aquele momento em que a gente fica totalmente imerso na atividade? Pois foi assim.
Saindo de Stowe
Parada na beira da estrada para fotos
Smugler's Notch
Era isso que a gente esperava ver! Foto Heipei - Flickr
De lá seguimos a Burlington.
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No caminho para Burlington
Visitamos o campus da Universidade de Vermont (os prédios estavam fechados, então a visita foi apenas externa), demos uma volta pelo centro na região de Church Street, almoçamos no Five Guys (para nós um dos melhores hambúrgueres dos EUA) e seguimos para o Oakledge Park, já que a foliage por ali estava bem mais intensa.
University of Vermont:
Church Street
Oakledge Park
Para voltar a Montpelier optamos por fugir da freeway e pegamos estradas secundárias mais uma vez. Acabamos chegando em Montpelier mais uma vez ao anoitecer e demos uma rápida passada pelo centro.
Seriam as vaquinhas do Ben&Jerry's?
A janta foi mais uma vez itens que compramos no supermercado. Como era a metade da viagem, ainda teve lavação de roupa (literalmente) no hotel. É a forma que encontramos de levar menos bagagem. Programamos lavar roupa uma ou duas vezes durante a viagem, aproveitando que quase todos os hotéis nos EUA têm máquinas de lavar e secar – daquelas que a gente coloca moeda para utilizar.
Foi bom para descansar, pois o próximo dia seria o mais puxado de todo a viagem. Mais de 500km até Bar Harbor, em Maine, com várias paradas pelo caminho.
Aqui está o mapa com tudo o que fizemos (e planejamos) na Nova Inglaterra.
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