A Síndrome da Classe Econômica acontece com bem mais frequência do que a gente imagina e não, não é um problema psicológico por ter que passar horas em um avião sentados com os joelhos batendo no assento da frente ou tendo que fazer contorcionismo quando queremos levantar para ir ao banheiro. É bem mais sério que isso e pode acabar com uma viagem.
O que é a Síndrome da Classe Econômica?
A Síndrome da Classe Econômica, também chamada de trombose venosa, é quando há a formação de um coágulo, geralmente nos membros inferiores, por passarmos muito tempo sentados, na mesma posição.
Os principais fatores de risco são: ficar sentado mais de quatro horas em assentos apertados comprimindo os membros inferiores (especialmente a região da panturrilha), desidratação (por baixa ingestão de líquidos, excesso de álcool ou baixa umidade), idade acima de 40 anos, altura superior a 1,80 m, veias varicosas nos membros inferiores, pessoas com problemas cardíacos, que passaram recentemente por cirurgias, que tenham antecedentes prévios de trombose nos membros inferiores ou embolia pulmonar, que tiveram fraturas recentes nos membros inferiores e mulheres que usam contraceptivos orais.
São diversos fatores que ocorrem (redução da velocidade da circulação sanguínea, espessamento do sangue, entre outros) e podem causar a formação de um coágulo no sistema venoso de pernas e coxas. Então o coágulo pode obstruir a passagem de sangue pela veia, ocasionando a trombose venosa profunda ou pode soltar-se, chegando a um dos pulmões (causando uma embolia pulmonar). Os sintomas podem surgir em questão de horas, dias ou até mesmo semanas após a viagem. informações retiradas daqui
A Síndrome da Classe Econômica (trombose venosa) é uma daquelas coisas que a gente nunca imagina que vai acontecer conosco – até que acontece. Mas, no nosso caso, ainda bem que não foi grave, pois pesquisando vimos relatos de gente que foi parar na UTI, ou ainda pior.
Sempre estivemos cientes do problema e em todos os voos passamos mexendo os dedos dos pés, pés e pernas, mudando de lugar, levantando um pouco, enfim, já que mal conseguimos dormir, a gente aproveita pra não ficar parado e julgávamos que isso seria suficiente para evitar um problema maior.
Quando um amigo nosso falou que iria comprar meias de compressão para a próxima viagem dele, até nos questionamos se seria mesmo necessário, afinal, não temos problema de circulação, pressão, ou qualquer outro de saúde, e como passamos nos movimentando no voo estaria tudo ok.
Então meio que esquecemos do assunto e fomos para Boston e para nossa viagem pela Nova Inglaterra (quem nos segue no Instagram e Facebook já viu as fotos).
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Na ida o voo estava lotado e fomos os três juntos nos assentos do meio do Boeing 767 da Latam. Não achamos super apertado, mas poderia ter mais espaço. A Isabella já está grande, mas ainda quer se acomodar como criança pequena, ou seja, deitando sobre as nossas pernas. Até que conseguimos nos ajeitar e ela dormiu. A Andrea e eu passamos mais tempo acordados do que dormindo então foi tranquilo não passar muito tempo na mesma posição.
Na volta o voo estava mais vazio e conseguimos nos separar um pouco. Eu fiquei em uma fileira a frente “das meninas” e as duas dividiram três assentos.
A sensação de estarmos melhor acomodados nos fez relaxar mais e conseguimos descansar um pouco no voo.
Mas talvez aí é que tenha sido o problema. A Isabella se acomodou com a cabeça no colo da Andrea que acabou se levantando menos do que o costume para não causar desconforto pra pequena – e pela função que era cada vez. O combinado era a gente trocar de lugar no decorrer do voo, mas como estava tudo ok, acabamos ficando como estávamos. No voo de São Paulo a Porto Alegre dormimos todo o tempo, pois nenhum dos três viu a decolagem completa e só acordamos quando o avião já estava descendo para pousar!
Alguns dias depois a Andrea começou a sentir uma "bolota" e um incômodo na perna, que aumentou e virou uma dor constante e forte. Foi ao médico e ele pediu alguns exames, então descobrimos: tromboflebite venosa superficial. É, o que a gente achava que nunca ia acontecer aconteceu. Foi aquele susto!
Depois de algumas consultas e avaliações ficamos mais tranquilos, pois não foi grave. O coágulo se formou em uma veia superficial e não tinha risco de se deslocar, mas inflamou. Ela seguiu o tratamento e já está ok. Se fosse em uma veia mais profunda, o coágulo poderia se deslocar ir até o pulmão ou coração, aí a coisa poderia ter ficado bem feia.
Se tivesse ocorrido no voo da ida, provavelmente teríamos que ter ido procurar um atendimento médico por lá, por isso é importante sempre viajar com seguro!
Seguro Viagem vale a pena?
Seguro viagem a gente não quer usar, pois se precisarmos, quer dizer que deu algum imprevisto na viagem. Nós nunca viajamos sem seguro viagem, pois no exterior qualquer atendimento pode custar uma fortuna. Usamos a WorldNomads que tem planos excelentes para famílias, com coberturas excelentes.
Como falamos, foi um baita susto, pois é algo que a gente não esperava (por achar que estava fazendo tudo para evitar), que por sorte não teve maiores consequências. Fora o incômodo, o mais chato de tudo foi termos que declinar um convite para ir conhecer as atrações de Natal do Seaworld em Orlando 😫
Já providenciamos meias de compressão para as próximas viagens e nessas consultas da Andrea os médicos disseram que todos deveríamos usar meias de compressão para fazer voos longos (crianças não precisam). As que compramos são essas aqui:
Depois vamos contar como é viajar com elas!
Então fica o aviso. Evite ficar muito tempo sentado, se não der para levantar, faça exercícios mexendo pés e pernas simulando uma caminhada, hidrate-se e use as meias de compressão. E se puder, invista em um assento conforto ou em classe executiva!
Como não trabalhamos na área da saúde, as informações que aqui colocamos são resultado de pesquisas que fizemos sobre síndrome da classe econômica. Se você encontrou alguma informação incorreta neste post, por favor nos avise. E se você tiver qualquer dúvida, quanto a você poder ter esse problema, consulte um médico.
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Você já passou por esse susto, ou conhece alguém que teve Síndrome da Classe Econômica?
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Luciana Rodrigues
Eu passo a viagem toda mexendo as pernas, mas devo dizer que o ultimo voo que fiz com a Alitalia, os assentos eram tão, mas tão apertados, que decidi mesmo por muitas vezes ficar de pé. Obrigada pelo relato e ainda bem que o susto já passou. Depois conta sobre as meias de compressão!
Malas e Panelas
Oi Luciana
Vamos contar sim.
Abraço