Continuando o processo de aclimatação, no nosso terceiro dia no Atacama fomos às Termas de Puritama, a 3500m acima do nível do mar.
Saímos do hotel um pouco depois das nove da manhã e cerca de 40 minutos e 1200 metros de altitude depois estávamos chegando à entrada das Termas.
A estrada em sua grande parte é muito boa, apesar de ser de terra, mas depois que entramos na área das termas, é bem precária e a van balançava muito, mas pelo menos o trecho era curto. Passamos por um estacionamento e a van do hotel entrou por um caminho privado. Quando vimos estávamos em uma estradinha, na beira do precipício, onde passava apenas um carro por vez.
As termas são, na verdade, poços que foram construídos aproveitando o relevo do rio Puritama. O primeiro destes poços é de uso exclusivo dos hóspedes do Hotel Explora, que foi quem “arrumou” aquela área. Eles têm o direito de explorar a área, reservando o primeiro poço a seus hóspedes e tendo liberado o restante das termas para o público em geral. Alguns hotéis têm convênio com o Explora e podem descer seus hóspedes até as termas – e o Tierra Atacama é um deles. Os demais e as agências de San Pedro, pelo que fomos informados, têm que estacionar lá em cima e o pessoal desce a pé. Confessamos que descer não seria problema, mas voltar...
Fomos até uma área com vestiários e mesas para refeição. Havia um vento chato e fiquei em dúvida de entrar ou não (além disso comecei a sentir a altitude) . A Isabella e o Luciano iriam de qualquer jeito. Depois da Laguna Cejar, nada poderia ser tão frio!
Fomos ao primeiro poço que podíamos usar. Este poço tinha no máximo uns 50cm de profundidade, com água limpíssima e morninha. O porém era o fundo de pedregulhos que incomodava um pouco, segundo o Luciano. Também havia bastante limo no fundo e peixinhos, o que deixou a pequena um pouco relutante. Na hora não adiantou racionalizar com ela, estava teimando, mas um pouco depois, ela entrou e aproveitou o banho especialmente com os peixinhos passando por perto. Fiquei de fora mesmo.
Como disse anteriormente, foi ali que que senti pela primeira vez o desconforto da altitude. Dor de cabeça e um pouco de náusea, então logo voltei para onde ficavam algumas mesas de piquenique, uma delas arrumadas para que pudéssemos lanchar.
A Isabella e o Luciano depois de um tempo foram a outro poço. Mais fundo e com uma pequena cachoeira. Ali a Isabella se soltou de vez e aproveitou muito, junto com a Olívia e o João, os amigos que ela tinha conhecido no dia anterior. Gostaram de ser levados pela correnteza que a cachoeira fazia, bem como de se enconder embaixo da pequena queda d’água.
Quando faltava uma meia hora para irmos embora, saíram da água e fizemos um lanche. Assim como no Salar do Atacama, a mesa tinha água, refrigerante, vinhos, nozes, amêndoas, passas, queijos, salames e outros embutidos, azeitonas e uns chips de batatas chilenas - delícia!
O Luciano foi dar uma volta para ver como eram os outros poços e voltou dizendo que a altitude pega mesmo! Foi só ele andar um pouco mais rápido que já se sentiu ofegante. Parecia que faltava ar. Quando ele retornou já estava tudo guardado e o nosso grupo se arrumando para ir embora. As crianças radiantes com o passeio!
Me hidratei bastante e logo que começamos a descer em direção a San Pedro comecei a melhorar um pouco. Chegamos no hotel e a primeira providência foi tomar um chá de coca gelado que ficava à disposição no balcão do bar.
Descansamos um pouco, mas logo estávamos almoçando para nos preparar para o passeio da tarde: uma caminhada pelas cornisas – as escarpas do Valle de La Muerte.
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O hotel Tierra Atacama ofereceu um desconto para a nossa hospedagem e o relato aqui exposto reflete nossa opinião sobre o passeio realizado.
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