Seguindo nosso roteiro de aclimatação à altitude, o primeiro passeio do terceiro dia iríamos novamente a 3600m, no Valle do Arco-íris e Petroglifos.
Saímos do hotel as 9h. Nem acreditamos quando vimos que o nosso grupo para aquele passeio seria apenas nós três, a motorista e a guia Fabi. Do hotel ao Valle do Arco-íris foi cerca de uma hora, primeiro pela estrada que leva a Calama, passando pelo Vale dos Dinossauros (olha só quantos estegossauros na beira da estrada), depois em uma estrada secundária onde vimos guanacos, lhamas e burros. Claro que a motorista parou para que a pequena pudesse vê-los de perto!
E então chegamos. Já de longe a gente vê que o lugar é muito bacana. A van estacionou e nós fizemos uma pequena caminhada até ficar dentro do vale. Éramos só nós lá. Mesmo sendo um passeio super legal, não é muito procurado por quem vai a San Pedro.
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Lá a Fabi nos explicou que as diferentes cores são em razão da composição de cada camada, possuindo maior quantidade desse ou daquele minério. Ela também falou sobre a diferença de aparência entre as rochas de mesma composição causada pela diferença de resfriamento da lava expelida dos vulcões e que deram origem àquilo tudo.
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A Isabella ficou fascinada com tudo (#geek) e ao descobrir que aquelas montanhas tiveram origem no período cretáceo ou jurássico, ficou vasculhando o chão para ver se encontrava algum osso de dinossauro. Algumas vezes ela até pensou que havia descoberto algo, mas eram cristais de gesso, encontrados aos montes por lá.
Voltamos para a van e seguimos aos Petroglifos. Fomos por uma estradinha que passou por um local cheio de lhamas. Claro que a Isabella quis parar para vê-las de perto.
Nos Petroglifos há um pequeno centro de visitantes com banheiros de verdade 🙂 Enquanto a Fabi pagava os ingressos (todos os passeios do Tierra Atacama incluem os ingressos) ficamos por ali dando uma olhada em um mapa indicando as diferentes inscrições. Mais uma vez, apenas nós por lá.
Então começamos a visita. Os petroglifos são inscrições efetuadas nas rochas, na verdade cinzas vulcânicas compactadas, realizadas como uma forma de passar a história dos habitantes do local para as gerações futuras. E não foram todas realizadas em uma mesma época. Essa conclusão é em decorrência da diferença de traçado do desenhos.
O primeiro que vimos foi o de um macaco sentado. O que faria um macaco no deserto, por ser um animal de selva? Aquela área era parte da Rota Inca, uma ligação que vinha do Peru até onde hoje é Santiago, então o macaco pode ter sido trazido junto por alguém que morava na região das selvas – talvez até ter sido trocado por lhamas que eram usadas como animal de carga – ou alguém que morava ali ter ido até a região das selvas, ter se impressionado com o macaco e, ao voltar, o desenhou ali para mostrar como era o bicho estranho que havia conhecido.
Depois vimos o dragão de duas cabeças, que na verdade é uma lhama dando cria, o que representa a fertilidade e, mais adiante, um grande painel com várias inscrições. Lá havia a figura do guia espiritual do povo atacameño e a única pessoa da aldeia que era autorizada a fazer os registros nas rochas.
A Isabella adorou o passeio e ver aqueles desenhos engraçados. Ela entendeu super bem o que representavam, e ficava tentando descobrir o que eram, como por exemplo, uma raposa com uma menor dentro dela. Mais uma vez estava representada a fertilidade, pois era a mãe com o bebê na barriga.
Desta vez, mesmo tendo passado parte do tempo a 3600m, não sentimos nada, nem mesmo o cansaço e a falta de ar que sentimos nos outros dias. Estávamos fazendo a aclimatação devagar e nos hidratando bastante. A cada pouco tomávamos um gole de água.
Voltamos para a van, a Fabi nos ofereceu bebidas e frutos secos (nozes, amêndoas, damascos, passas, avelãs) e voltamos para o hotel apreciando a paisagem e procurando mais lhamas e guanacos pelo caminho.
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[…] O Vale do Arco-íris recebeu este nome por ter rochas com mil e uma cores provocadas pelos diversos minerais da região. O passeio também revela os petróglifos de Yerba Buena, maior centro de arte rupestre da zona arqueológica de San Pedro. Veja o relato deste passeio feito pela família do blog Malas e Panelas. […]