Colônia do Sacramento - um bate e volta não é suficiente

Colônia do Sacramento era um lugar que queríamos conhecer há muito tempo. E muita gente acaba apenas passando o dia, mas nós ficamos uma noite por lá e iremos contar como foi!

Chegamos em Colonia vindos de Carmelo, pouco depois do meio dia. Largamos as coisas no hotel e fomos para o centro histórico, com fome e acompanhados de uma lista de lugares para almoçar. Mas não contávamos com um porém: era quarta-feira e nenhum dos restaurantes da nossa lista abria ao meio dia (lá descobrimos que abrem de quinta a domingo!).

O que fazer em Colônia do Sacramento

Demos uma volta rápida a pé e acabamos gostando da Choperia Mastra. Pedimos chivitos e uma pizza. Maravilhosos, além do lugar ser super bacana. O chivito é um clássico uruguaio, que se equipara ao Xis aqui do Rio Grande do Sul: um sanduíche enorme com tudo o que se imaginar. Pedimos um de frango e um de carne, e ambos tinham tomates, alface e ovo frito, além de uma porção mega generosa de batatas fritas. A pizza veio super bem recheada e também tradicionalmente uruguaia, ou seja, quadrada. Os recheio era simples – presunto, queijo e azeitona, mas delicioso.

De barriga cheia voltamos para a rua e tudo parecia ainda mais interessante. O centro histórico é pequeno, composto de ruelas com calçamento de pedras e casas em estilo português. Fomos caminhando pela beira do rio até o farol. Mesmo com um friozinho (era início de outubro) e um pouco de vento, resolvemos subir no farol. A escada é tipo caracol e apertada, mas lá de cima dá pra ver até os prédios de Buenos Aires! Detalhe: somente permitem a subida de maiores de 8 anos.

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De volta ao chão fomos tomar um café e comer sobremesa no restaurante do hotel Charco. Uma refeição lá não é barata, mas essa é uma forma que encontramos de aproveitar um restaurante bacana sem gastar metade do orçamento da viagem. Assim conhecemos o lugar e provamos um pouco da comida, além de descansar um pouco e repor as energias com um café – ou chocolate quente, no caso da Isabella.

Continuamos a caminhada passando pela famosa Calle de los Suspiros para ir ao portão da cidade antiga – onde encontra-se parte da murada original da cidade. Afinal, Colonia foi fundada pelos Portugueses em meio a um território espanhol como forma de ter um pouco de domínio da entrada do Rio da Prata.

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Voltamos para pegar o carro dando mais algumas voltas pelo centro histórico – estávamos viajando com o nosso carro (contamos aqui como é viajar de carro pelo Uruguai) e fomos conhecer a Plaza de Toros.

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Infelizmente (ou felizmente) só é possível conhecer a Plaza de Toros por fora. É um estádio que foi construído para receber touradas, mas como elas foram proibidas no Uruguai, foi desativado e hoje está caindo aos pedaços – literalmente. Não é muito grande e mais parece um monte de buracos para chaves gigantes! Não dá nem para chegar muito perto, pois é toda cercada, então nem descemos do carro. Ficamos tão decepcionados com ela que esquecemos completamente do Museu Ferroviário que fica em frente. Fica meio longe do centro histórico, então se você não estiver de carro, achamos que nem vale a pena pagar um táxi para ir até lá.

Como em Carmelo não tínhamos conseguido assistir ao pôr do sol, resolvemos tentar novamente. Fomos até perto do farol, descemos até as pedras e resistimos bravamente ao vento para ver o sol sumir. O céu também estava meio nublado, mas mesmo assim foi bonito.

Demos mais umas voltas pelo centro histórico – desta vez éramos praticamente apenas nós nas ruas (como falamos, muita gente vem apenas passar o dia, seja de Montevidéu ou de Buenos Aires) então pudemos aproveitar o clima ainda mais bucólico das ruas com pouca iluminação.

Já com fome novamente, fomos jantar na Don Joaquín. Sim, mais uma vez pizza, mas essa ao estilo italiano. Massa finíssima e assada em forno a lenha, na nossa frente. A pizza é super saborosa, o atendimento cordial e nada de muita espera. Fast food com muita qualidade e uma maneira excelente de terminar o dia.

Internet ilimitada na viagem

Hoje é impossível viajar desconectado! Nós sempre viajamos com chips adquiridos ainda no Brasil, com planos de dados e ligações que funcionam desde o momento do desembarque no exterior, e sem pagar taxas de deslocamento! A Travelmobile tem planos de dados e voz (inclusive ligações para o Brasil), para uso no mundo todo!

Como deu pra ver, o legal de Colonia é isso: caminhar aproveitando as ruelas e admirando as portas e janelas das casas seculares. É também um destino ótimo para conhecer um pouco da nossa história, pois mesmo sendo no Uruguai, Colonia foi fundada pelos portugueses e foi parte do Tratado de Madri.

Para quem gosta de fotografar portas, é uma perdição!!

Mas isso é tema pra outro post (sim, vamos voltar a isso quando falarmos de São Miguel das Missões), afinal, uma das razões de termos ido a Colonia foi porque a pequena estava estudando a história do Rio Grande do Sul e o Tratado de Madri – foi uma baita maneira de fazer ela se interessar pelo destino, como contamos aqui.

Faltou falar de onde ficamos hospedados. Escolhemos o Real Colônia Hotel & Suites por dois motivos: o primeiro porque usamos uma diária grátis do Hotéis.com e o segundo, porque o hotel tem piscina coberta. Se chovesse não poderíamos passear muito, mas teríamos o que fazer 🙂 E para quem viaja com crianças a promessa de ir para  piscina (quase) sempre acaba com qualquer teimosia ou cansaço!

O hotel mais parece um flat, pois os apartamentos têm cozinha completa - da qual nem chegamos perto 🙂 e é bem espaçoso. O café da manhã é gostoso e a piscina aquecida é ótima! Ops, faltou foto dela.

E aqui mais algumas fotos da cidade.

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