SeaWorld Orlando com pré-adolescentes

No final de outubro aproveitamos, mais uma vez, uma semana de poucas atividades de escola da Isabella (é a forma que encontramos de viajar durante o ano letivo) e tiramos uns dias de férias.

E mais uma vez nosso destino principal foi Orlando.

De novo? Sim. Orlando é um destino que pode ser aproveitado muitas vezes e para quem vai com criança ainda mais, pois a cada fase elas aproveitam algo diferente (já falamos sobre esse assunto antes).

Então, um dos lugares que visitamos foi o SeaWorld Orlando. Na nossa última visita, em 2013, a Isabella tinha 6 anos e não tinha tamanho para andar nas montanhas russas. Além disso, em 2016 foi inaugurada uma nova montanha russa, a Mako e no início de 2017 a Kraken tornou-se a primeira montanha russa com realidade virtual em Orlando. Além de tudo isso tinha algumas atrações que não havíamos ido da outra vez.

Então agora com 10 anos e tamanho de sobra para ir em todas as atrações, tínhamos motivos suficientes para voltar, não acham? A (não-mais) pequena estava ansiosíssima para andar na Manta pela primeira vez e experimentar a Kraken - também pela primeira vez e com realidade virtual. A Mako não a deixou tão empolgada - aquela descida quase na vertical é de respeitar!

Acordamos cedo, tomamos café em casa (no hotel, em breve vamos falar mais sobre onde ficamos hospedados em Orlando) e antes do SeaWorld Orlando abrir já estávamos na fila para entrar. Se você comprou seu ingresso online, é só levá-lo impresso e ir direto para a entrada.

Mas ali, mesmo antes de entrar no parque vimos um de nossos planos ir por água abaixo: um aviso indicava que a Kraken estava fechada para manutenção.

A Isabella ficou super chateada, mas entendeu que, infelizmente, em um parque que está aberto 365 dias por ano, as vezes alguma atração tem que passar por uma manutenção maior e alguém terá o azar de não poder ir naquele brinquedo.

Com o problema contornado, fomos aproveitar o dia fazendo o que não havíamos feito da outra vez: fomos os três na Manta.

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E demos sorte. Fomos na primeira fila, sem nem precisar pedir ou esperar mais!

Aviso: para andar na Manta você deve deixar todos os seus pertences nos armários disponíveis próximos à entrada da atração. O custo é de 1 dólar para até uma hora.

Para quem não sabe como é a Manta, é uma montanha russa inspirada no nado da arraia, ou seja, a gente vai como elas nadam: de barriga para baixo. Isso mesmo! Depois de acomodados na cadeira, ela sobe e inclina, para que fiquemos "deitados".

Ela pode parecer intimidadora, mas é super suave e os loopings e parafusos são incríveis!

Quando saímos a Isabella falou que queria ir de novo!

E lá fomos nós.

Depois da segunda andada fomos até o Empire of the Penguin, onde ao final ficamos junto do recinto dos pinguins, a 0 graus - isso mesmo!

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Dali fomos ver o show One Ocean, com as baleias, que não havíamos visto da outra vez. A Isabella curtiu bastante, especialmente ver o pessoal que sentou próximo ao tanque ser ensopado pelas baleias - pimenta no olho dos outros é refresco!

Terminado o show era hora de conhecer a Mako, a montanha russa inaugurada em 2016 inspirada no nado da espécie mais rápida de tubarão - ou seja, é a montanha russa mais alta, rápida e longa de Orlando, com 61m de altura e alcançando 117km/h. Tendo isso em mente, a Andrea e a Isabella estavam um pouco reticentes (pela primeira descida e também porque não tem a proteção de ombros, já que ela não tem looping) então eu fui experimentar para contar como era e então elas decidiriam se iam ou não.

A subida não é tão lenta e é alta mesmo! Como não tem paradinha antes da primeira descida, ali a gente já desgruda do assento por toda a descida. Impossível não gritar 🙂 A sequência de subidas e descidas proporciona a mesma experiência, de frio na barriga e flutuar do assento por muitas vezes - o que é incrível (se você curte!). É o que chamam de "air time" e é a parte mais emocionante de uma montanha russa.

Encontrei as meninas e fiz o relato. Elas amarelaram. Nenhuma das duas gosta de se sentir flutuando do assento. Mesmo sem companhia fui mais uma vez, e essa segunda vez foi ainda melhor que a primeira, pois deu para aproveitar ainda mais o "air time", uma vez que eu já sabia o que esperar.

Mesmo tendo dito que era incrível e que era mais tranquila que a Manta, a Isabella não quis arriscar - e a gente não insistiu - afinal, precisamos de uma razão para voltar. Já falamos sobre como uma criança ter tamanho para uma atração e esta atração ser adequada para ela pode não ter relação.

A Mako fica ao lado do Shark Encounter que, como o nome entrega, é onde podemos ficar - literalmente - lado a lado com tubarões.

Outra novidade para nós foram os Dippin Dots, um sorvete todo em bolinhas que é uma delícia. Incrível como aquelas bolinhas viram sorvete na boca 🙂

Ainda fomos no Journey to Atlantis, que também foi novidade para nós - de onde saímos bem molhados - ainda bem que estava quente! A dica para não ficar molhado é simples: não vá, mas assim você também não se diverte 😉

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Desta vez não fomos até a área Shamu's Happy Harbor que é mais voltada às crianças menores. Também não dedicamos tempo aos golfinhos, pois da última vez foi onde passamos mais tempo no parque, mas vale muito a pena, inclusive a oportunidade de poder alimentá-los. Confessamos que se tivéssemos ido a esta área, iríamos querer dar comida para eles mais uma vez 🙂 Mas passamos pelo Dolphin Nursery - o berçário.

Mas a Isabella adorou as arraias e ficou um bom tempo junto ao recinto delas, fazendo carinho nas que passavam por ali.

Esta visita foi a prova de que não importa a idade, ou gostar mais ou menos de montanha russa, a gente se diverte muito no SeaWorld Orlando.

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