Depois de conhecer o incrível Antelope Canyon, ver um pôr do Sol maravilhoso no Monument Valley e o Sol nascer na mesma paisagem na nossa sacada do The View Hotel, o quinto dia da nossa viagem de carro pelo sudoeste americano reservava ainda mais lugares que queríamos a tempos conhecer: o Goosenecks State Park e o Petrified Forest National Park.
QUINTO DIA - Monument Valley, Utah/Arizona - Forrest Gump Point - Goosenecks State Park, Utah - Petrified Forest National Park, Arizona - Winslow, Arizona
Acordamos super cedo para ver o sol nascer. Também, com uma vista fantástica das buttes diretamente na janela do nosso quarto no The View Hotel, era impossível não fazer esse esforço. Calma lá, buttes são as formações rochosas do Monument Valley 🙂
De dentro do quarto estava bonito, mas várias vezes enfrentamos o frio (dois graus), só de pijama mesmo, para ir até a sacada e aproveitar aquele show sem o vidro atrapalhando.
Tomamos café da manhã (incluído na diária do hotel na época de inverno) e pegamos a estrada.
A primeira parada foi já poucos quilômetros após sair do Monument Valley. Saímos rapidinho do carro e tiramos algumas fotos e assim fomos indo até o Forrest Gump Point, o ponto na estrada em que o Forrest Gump decide parar de correr e quer voltar para casa. Os roteiristas do filme não poderiam ter escolhido um lugar melhor para fazer a cena ser ainda mais impactante.
Impossível não ficar de queixo caído e tirar muitas fotos, especialmente no meio da estrada, que estava com pouquíssimo movimento (era fim de janeiro)!
São vários pontos em que é possível estacionar, mas em um deles tem até uma placa indicando a localização exata do Forrest Gump Point.
A vista mais bacana estava sempre no nosso retrovisor, então até voltamos alguns quilômetros só para ter aquela vista no pára-brisa.
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Foi difícil estabelecer que já estávamos ali a tempo suficiente, então seguimos para o Gooseneck's State Park, passando por Mexican Hat, um vilarejo que tem esse nome por causa de uma pedra que parece um sombrero 🙂
Na entrada do Gooseneck's não havia guarda na guarita, então seguimos as instruções e pagamos nossa própria entrada, $5 por veículo/dia, pegando um envelope, botando o dinheiro ali dentro e depositando em uma caixa metálica.
Aproveitamos muito a vista e ainda mais que estávamos só nós ali. De certa forma o Gooseneck’s State Park é bem parecido com Horseshoe Bend, mas com mais voltas 🙂
Internet ilimitada na viagem
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E olhem só – no meio do nada com coisa nenhuma o banheiro do parque tinha papel higiênico e álcool gel.
Como o trecho de estrada que pegaríamos até o Petrified Forest National Park seria o mais longo sem paradas, resolvemos não demorar muito ali.
O almoço foi um sanduíche comprado em Page, no carro mesmo, para não perder tempo (ainda vamos falar da nossa "geladeira", mas não vai ser hoje). Só em Chinle que vimos alguns lugares para comer (Burger King e outros fast foods).
Chegamos no Petrified Forest National Park depois de quase três horas de estrada e usamos o nosso passe America the Beautiful para entrar (o preço da entrada é 20 dólares por veículo). Passamos no centro de visitantes, pegamos um mapa, compramos uma caixinha de madeira petrificada (que é retirada de outros locais, não do parque) na loja do parque e seguimos para explorá-lo.
Por que compramos e não pegamos um pedacinho de madeira petrificada? Além de ser proibido retirar qualquer pedacinho sequer de madeira petrificada do parque (podem fazer vistoria do carro na saída), são inúmeros os relatos de gente que diz que, depois de ter levado indevidamente um pedaço para casa, começou a ter muito azar, sendo que alguns mandaram a pedra de volta ao parque pelo correio! Então já sabe, nem fique tentado a levar uma pedrinha sequer senão seu voo será cancelado, terá overbooking ou sua mala será extraviada 🙂
Depois não diga que a gente não avisou!
Paramos em vários pontos pelo parque, mas os que achamos mais bacanas e que valem a parada são o Painted Desert - Kachina Point, Painted Desert Inn (que já foi um hotel), a intersecção com um pedaço original da Rota 66, Newspaper Rock, The Teepes, Blue Mesa (onde queríamos ter feito a trilha, mas a falta de tempo não permitiu) e Crystal Forrest, onde podemos caminhar entre troncos petrificados.
A primeira parada foi o Painted Desert. O nome é auto explicativo 🙂 Parece que o deserto foi pintado!
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Depois paramos no Painted Desert Inn. Atualmente é um centro cultural, mas foi construído para ser um hotel - e efetivamente foi! Visitamos as áreas comuns e o que mais gostamos foi dos preços das coisas à época 🙂
Seguimos nossa caminho e paramos na interseção da estrada do parque com uma parte desativada da Rota 66.
Seguro Viagem vale a pena?
Seguro viagem a gente não quer usar, pois se precisarmos, quer dizer que deu algum imprevisto na viagem. Nós nunca viajamos sem seguro viagem, pois no exterior qualquer atendimento pode custar uma fortuna. Usamos a WorldNomads que tem planos excelentes para famílias, com coberturas excelentes.
A Newspaper Rock é uma rocha cheia de petroglifos. Ela fica um pouco fora da estrada principal, mas é possível chegar lá de carro. Não chegamos perto. Para ver os detalhes, só com o zoom da câmera ou com os telescópios que têm ali.
Em seguida paramos rapidinho para uma foto com estas formações, as Teepes, que lembram as cabanas dos índios da região.
Fizemos a Scenic Loop da Blue Mesa, um caminho de mão única bem bacana. Queríamos ter feito a trilha lá embaixo, junto das formações, mas estávamos com pouco tempo e o Sol já estava querendo ir embora (e o parque iria fechar).
Depois paramos na Jasper Forest, onde também só podemos ver os troncos de longe.
Mas na Crystal Forest a gente anda em uma trilha bem junto aos troncos petrificados e pode ver e entender direito como eles são. As partes orgânicas das árvores foram substituídas por minerais e acabaram virando pedra. As cores diferentes são em razão dos diferentes minerais.
Como falamos, acabamos demorando bem mais do que esperávamos, mas por ter parado em todos os pontos. Se você estiver com mais tempo, ok, mas se o tempo for relativamente curto, vá apenas às paradas que mencionamos.
Passamos no Walmart para comprar janta e seguimos ao Best Western Plus Winslow Inn, pois ainda queríamos lavar roupa mais uma vez! Enquanto a roupa lavava e secava, a gente jantou 🙂
Para fazer uma viagem dessas a gente tem que economizar e não dá para ir a restaurantes todas as refeições. Em vez de gastar uma média de 50 dólares em um restaurante (por mais barato que seja) a gente gastava uns 15 a 20 dólares para nós três comermos saladas ou sanduíches super gostosos comprando-os em supermercados ou Walmart - e nesse valor ainda incluíamos a sobremesa.
E não eram só sanduíche e saladas que comprávamos. Também tinha sopa, frios, queijos, pães, biscoitos e produtos de confeitaria super variados, como nossos favoritos carrot cake, red velvet cake, pecan pie, cookies, pound cakes, enfim, a gente nem sentiu falta de restaurante.
Dormimos logo, pois o dia foi longo!
516 quilômetros rodados – 5h40m de estrada (sem contar as paradas)
Blogs que mais visitamos quando planejamos essa viagem pelo sudoeste americano: Tô Pensando em Viajar, Felipe o Pequeno Viajante e Página Oficial do Petrified Forest National Park.
Outros posts dessa viagem você encontra aqui: Viagem de carro pelo Sudoeste Americano. Também tem fotos no Instagram.
Planejando uma viagem?
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